Na-na-ni-na-não! Ele tava pensando o que?! Até hoje todas as vezes a gente só fez o que ele quis. Só os programas dele. Com os amigos dele. Já agüentei isso por muito tempo, assim não dá. Você não acha, amiga? Resolvi me impor. Fiquei atrás da porta batendo o pé e com os braços cruzados esperando ele entrar, você precisava ver minha cara. Daí, como sempre, ele chega todo cheio de beijos... ah! Pra cima de mim. Eu tinha que permanecer brava, ele tem que fazer as minhas vontades também... ãhn? Tá, eu sei, eu é que digo que gosto das baladas dele, mas ele tem que saber que não é bem assim. É pra ele fazer o mesmo comigo, só isso. Mas agora estava decidia, ele ia me ouvir, pode espernear, mas dessa vez vai fazer a minha vontade e sair com a gente, amiga.
Então, daí quando eu terminei – porque ele ouviu tudo bem quietinho – ele me disse que tudo bem, que eu tinha razão, que ele não tinha prestado atenção, mas também nunca falei nada antes... cínico.
Já avisei logo que se for pra reclamar depois, então, melhor a gente nem ir. Mas daí ele disse que também gostou da idéiade sair com a nossa turma, na verdade, só queria que eu ficasse na boa com ele. Ai... achei tão bonitinho, tão doce. Disse pra ele: - Então vamos sair com seus amigos de novo. Mas, mas, nada! Vamos com eles, você não disse que ia fazer minha vontade?
Ele merecia, né! Foi muito compreensivo. Fofo. Agora estou terminando de me arrumar, acho que é um bar de rock. Que?... Ah, sim, pensa que eu não sei, da próxima vez não adianta vir com esse papo de ‘tudo bem’ que eu não vou mais me reprimir por causa dele não, cansei disso, e tem mais, se eu não gostar de lá, já fecho logo a cara! Tchau, amiga.
"Teve um cara, uma vez, que entendeu as mulheres. Mas morreu de rir antes de contar pra alguém."
Esse foi um comentario do último texto que foi crescendo, crescendo e virou post.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
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